O ano que eu morri foi especial.
Ele me ligava todos os dias e me acordava pra dentro do nosso mundo. Lá, eu já era tudo que eu queria ser e ele me aceitava assim...mais do que isso, ele me incentivava. Eu não lembro muito bem o que acontecia aqui na minha casa, não lembro direito em que época eu perdi meu emprego de verdade, meus amigos de carne e osso e quando foi minha formatura de enfermagem. Eu tive formatura? Acho que não. Eu lembro que no mundo dele eu podia ter tudo, tinha até filhos com nome, idade, apelidos...tinha dois cachorros e uma cama verde-água. O sofá, era cor-de-rosa.
Tínhamos o costume de tomar café da manhã reunidos e pendurávamos os desenhos das crianças na geladeira. A filha maior era loura, como o pai, e a menor era morena, dos olhos grandes, como eu.
* * *
Fazia tempo que eu não pensava mais nisso.
3 comentários:
quando titia mel tiver marido e filhos terei certeza que todos serão muito bem tratados.
mas enquanto isso pode se divertir as minhas custas. me criando me cuidando e me amando.
te amo.
muito!
BiBi
...e dava pão escondido pro cachorro, por debaixo da mesa?
=***
1979...vc é véia hein! (Hauhahahahahahahahahahahaha.
"Macaco não olha o rabo").
=***
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