quarta-feira, dezembro 30, 2009

06:39 pm

Eu queria que fosse mais complicado, mas cada vez que eu olho pra tudo isso vejo que não tem nada demais, que não tem psiquê nem subconsciente. Nenhuma intenção escondida por trás de palavras meio-ditas. Nada. Você é igual aos outros.
O que aconteceu com seu beijo de efedrina? Quando foi que ele virou apenas saliva?
E por mais que eu não quisesse ouvir, eram os outros que estavam certos, em suas visões simplistas de quem está de fora. Eu briguei, eu não queria aceitar.
E os olhares acusadores eram como um tapa: "olha aqui sua burra!"
Eu quis te salvar dentro de mim, mas você morreu.
Desculpa.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Açúcar amargo

Melissa diz:
ohn
vc não tá bem hj mesmo né
rhony. diz:
nem um pouco
=s
Melissa diz:
será que eu posso ajudar?
rhony. diz:
vc ajuda existindo
Melissa diz:
amo vc.

E eu amo mesmo.

terça-feira, dezembro 15, 2009

meu bem...

daqui eu observo e vejo vc fazer tudo errado de novo.
Comparo as coisas que vc diz com as coisas que vc faz e nada está de acordo, é até engraçado.
E a unica conclusão que eu tiro de tudo isso, é que quem se enganou de verdade fui eu.

Cuide-se.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Das lições e das paixões.

Hoje é aniversário do Ger, parabéns velhinho por seus trintão!
As vezes, de tanto que eu falo nele, as pessoas podem achar que eu ainda sinto alguma coisa, mas não é bem isso... Acontece que o Ger é a única referência que eu tenho de alguma coisa que deu certo comigo. Acho que foi com ele que eu aprendi que estar apaixonada nem sempre é o mais importante.
Oi? mas eu mesma que disse que terminei justamente pq não tava apaixonada, agora vem com essa de "não é o mais importante?!"
Eu já perdi as contas de quantas vezes me apaixonei e desapaixonei desde que terminei o namoro, acho que nem lembro o nome de todas as pessoas.É aquele sentimento meio sufocante, de joelhos moles e mãos trêmulas, de falta de ar e sofrimento poético, que sempre terminava do mesmo jeito que começou, ou seja, rápido. Não consigo ter a lembrança de alguma dessas paixões onde eu realmente gostava de conversar com a pessoa ou tinha uma certa admiração. Respeito eu tenho sim (por educação talvez), mas admiração é tão difícil e no final das contas não se salvava nem a amizade e aí voltava o vazio.
Algumas paixões eram mais violentas, outras nem tanto, mas a sensação entorpecente acontecia sempre, tipo um vício. E é até engraçado pq de certa forma era tão previsível o final trágico da coisa, que eu não entendo pq eu não parava antes. E de novo, de novo, de novo...
Ai, acho uó citar música em meio de texto, mas é bem verdade que agora "eu quero a sorte de um amor tranquilo", pq eu percebi que esse é o tipo mais valioso, é o tipo que vc não esquece nunca, sobretudo em tempos de pessoas de plástico, de gentinha descartável, onde sempre tem (UAU!!!), uma festa.
Os joelhos moles e as mãos trêmulas podem aparecer a qualquer momento, até pra um bandido (rs, não resisti), mas alguém que aguenta suas piadas ruins, o mau-humor e ainda consegue ver alguma coisa de bom nisso, ah, eu acho que deve ser levado a sério. Pena que isso é tão difícil, muito mais difícil do que qualquer paixão desavorada, dessas de novela. Acho que nesse tempo todo só teve uma pessoa com quem eu realmente gostasse de conversar e nutrisse admiração e desejo ao mesmo tempo, mas é carta fora do meu baralho, ele não é pra mim.
Mesmo assim eu ainda tenho aquela idéia romântica meio boba, de que em algum lugar tem alguém que vai ficar comigo, só que eu ainda não sei quem é. Não era o Gerson, mas eu sou agradecida pela lição que aprendi com ele e agora eu espero conseguir aproveitar a chance, quando o pote de ouro cair de novo no meu quintal, nem que seja só uma moedinha. =)

quarta-feira, dezembro 02, 2009

En français.

Et ces jours que j'ai passée
Et ce coeur que n'arrete
la beautée de tout ça, peut être
l'impossible

je ne sais plus
je ne sais plus

je pense encore
avec un sanglot muet:
il y aura un jour,
un seul jour?

les autres
je souhaite
je souhaite